29.4.09

Turma LEI - 2º semestre/2005.

Quando cheguei em casa na tarde de hoje, olhei meu orkut e me deparei com uma foto dos formandos da minha turma da UFRJ, que começou em Agosto de 2005. Os alunos, em sua maioria mulheres, estavam vestidos com beca, jogando seus chapéus para o alto, exaltados e felizes. Os rostos estão diferentes, amadurecidos, mais experientes. Senti uma ponta de tristeza, pois eu não estava lá; e, aquilo que me disseram quando entrei pra faculdade se concretizou: até o final do curso, a turma não será mais a mesma.
A minha formatura será no próximo semestre, pois como muitos outros, me atrasei um período. Algumas amigas mais próximas também se formarão com atraso. Olhando bem a foto, reparei que entre os formandos, estavam as meninas que sempre sentavam nas cadeiras da frente, os alunos que sempre faziam os deveres, e que estavam em todas as aulas, fosse o que fosse.
Quanto à mim, sei que aprendi muito. Nunca fui uma aluna exemplar, pois meu maior interesse sempre foi a vida. E isso eu aprendi mesmo: a vida é perder e ganhar. Eu escolhi algumas perdas e alguns ganhos. Eu escolhi fazer amizades loucas, amizades verdadeiras, chorar de rir e chorar de chorar. Eu escolhi as festas, os cigarros, as bebedeiras, a maquiagem borrada e o atraso na segunda feira. Eu quis dormir mais. Eu escolhi as cartinhas de amor, as picuinhas, as colas e as ciladas. Eu escolhi também olhar o mar, pegar o bondinho com a Laila, com a Renata com o Pedro e com a Marina. Eu li os livros que eu quis, e ignorei os que não quis. Perdi então algum tempo, que me fez ganhar novas coisas também.
Me dei conta também, pela primeira vez hoje, que 48 meses se passaram, e as semi crianças que entraram no curso de letras em 2005, serão de agora em diante adultos responsáveis por outras semi crianças que para o mundo virão.
O que faz as pessoas mudarem tanto em 48 meses? Creio que seja o conhecimento. O conhecimento gera mudanças junto com as experiências pessoais e vão formando um indivíduo. Esses indivíduos deixam de ser aprendizes e passam a ser educadores. Se todos que se formam agora e se formarão no futuro estarão preparados, eu não sei dizer. Acho que eles também não sabem.
De qualquer forma, boa sorte à todos!

27.4.09


Marina morena é genial.

23.4.09

Recorrendo à Fernanda Young, pra não ficar assim tão pessoal...

Sim essa porra não está dando certo, eu sei, o tempo não significa nada qdo as palavras se impõem ; e não há, não houve, ou haverá, ninguém que possa me tirar de caminho nenhum. Eu insisto, somente, por que tudo que já pretendo é cuspir em toda essa hipocrisia. Salvar minha alma. Tem gente que sabe o que estou falando. Agora, agora-agora, agorinha, tem gente que sabe o que estou, caralho, falando. É, é o meu momento mais tem gente que tb sente exatamente isso. Essa euforia de achar-se o único a sofrer no mundo. Aquele que mais se comisera, que mais sabe que está fodido, aquele que sofre de um jeito sofrido que ninguém mais sofre. E isso, que seria o egoísmo, no sofrimento torna-se altruísmo. A generosidade de ser o absoluto desgraçado do planeta, liberando o resto da humanidade pra ser mais feliz do que vc. Eu sou essa absoluta desgraçada. E estou desgraçadamente acompanhada por milhões de outras pessoas que escreveram cartas jamais enviadas, que destruíram cartas jamais abertas, que juraram que ficariam com vc aonde quer que vc fosse, para todo o sempre, e se vc saísse por ae ela iria junto, e se vc fosse pro Marrocos ela iria tb, e se vc não andasse ela carregaria vc nos braços. Sou uma desgraçada tão desgraçada que crê em tudo isso, agora e até o fim, sozinha com o mundo inteiro ao meu lado. “If you walk out on me, i’m walking after you” nos meus braços, c vc voltar; nos meus braços, c vc morrer, melhor...