30.3.07

Hoje, miseravelmente triste.
A dependência da presença do outro ser é fatigante,
nostalgica,
imprescindível,
urgente,
fóbica!
Ter o corpo alheio atado a mim, ve-lo dormir, e só então pensar no meu próprio sono.
Maldição alterou minha auto suficiência.
Minha vida não é mais uma folha lançando-se, à revelia, ao chão.
Nunca mais será.

1.3.07

Um brinde ao blog novo e à minha escolha de não ter trancado a faculdade, o poema "Neologismo", de Manuel Bandeira, escrito em 1947 :

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo: Teadoro, Teodora.
branco. white. weiss.